15 de fevereiro de 2022
Tudo mudou. De novo. Menos a vontade de compartilhar. Dia desse voltando de meu ofício, fui carregada por um conjunto de borboletas brancas e amarelas que bailavam na esquina da rua e deram de encontro comigo, umas duas prenderam-se nos meus cabelos soltos e eu precisei ajudá-las a sair de mim. Assim, de repente, virei uma rua e encontrei uma revoada de borboletas - meu animal preferido - que me encontrou de volta. Animal raro este, que sempre me aparece em momentos específicos, como outras coisas na vida. Nesses novos dias, tenho percebido mais ainda que o olhar transforma e a atenção também, não há muito segredo para construir pontes sem ser o de chegar desarmado, isso se aprende com crianças a quem você ainda pode ensinar o "por favor", "obrigado" e, principalmente, o "desculpa". Tenho visto o mar quase sempre e ele tem me falado muito, parece uma figura de linguagem, mas não é, quem senta na beira da praia pra ouvir o mar sabe. Hoje as palavras estão curtas e o sentimento gigante, vou deixá-lo amaneirar até que vire frase e volto. Até logo, leitor.
Comentários
Postar um comentário