17 de agosto de 2025
Leitor, perdoa-me. Fiquei por escrever há meses, que já contam mais de um ano, pensei em você, mas o tempo corroeu as coisas por aqui e afastada de ti eu não sabia mais como voltar. Devo dizer, também, que me faltava um teclado, eu que escrevi muito à mão. Mas que ainda não dominei essa coisa do Ipad - como velha existencial que sou - e, hoje, pela benção do destino e pelas mãos de um amigo, eu tenho um teclado - essa tecnologia maravilhosa! Que me faz ouvir a música das minhas letras. Leitor, tenho muito a dizer, tanto, tanto, que fica vazia a cabeça nessa hora da escolha, é como amar muito - quem ama muito perde o modo, o jeito e a palavra de dizer "te amo", quer e sente que o amor por si se dá, mas não é assim que a banda toca, já que nem todo mundo sou eu e nem todo mundo é você, leitor. Alguns, apenas. Então, vamos começar pelo tópico constância. Eu pensei muito na Tropicália esses dias, e como aquele pedaço de tempo mudou as vidas de Caetano, Gilberto, Gal Costa, Beth...